" Todos aqui são inimigos do único inimigo, e mesmo assim devo andar como um cego, enquanto o sol alegra a floresta sob as folhas douradas! " - Galdalf, O senhor dos anéis.
Parte #1
Um homem de cabelo e barba branca , com um chapéu pontudo entra na taverna. A porta range com sua chegada, a musica para, e o silêncio reina de maneira estranha, sequenciada de diversos olhares de temor ao ver o mago que em suas mãos carrega um pergaminho - com o selo da família real -, o velho caminha mais a frente ao meio da taverna, fita os olhos de cada um presentes e abre o pergaminho que faz um barulho estranho como se estivesse já guardado a muito tempo, então em alto e bom som ele diz.
– Atenção todos! - Disse com uma voz rouca e um tanto para dentro - Estou aqui em nome do Rei Darius² para convocar ajuda a todos os aventureiros. Um homem está dentro da Caverna Dente de Leão, e o mesmo está sendo acusado de magia negra, muitos foram tentar retira-lo de lá e em troca nunca mais voltaram.
Murmúrios se formaram por alguns segundos e com um olhar de soslaio do mago que fora retirada do pergaminho, o silêncio retornara. Então ele tossiu secamente e se recompos.
-- Em nome do Rei, nós queremos a cabeça do bruxo e em troca receberão glórias e ouro.
Ele fecha o pergaminho e fita todos novamente, e não diz mais nada...
Então o taverneiro para o ajudar grita em seu nome.
– Aventureiros! Alguém interessado nesta missão real!?
Após o chamar do taverneiro, o silêncio pairou na taverna. Quando algo fez o aquela calmaria se esvair, o barulho do arrastar da cadeira foi horrível e estridente e em seguida uma batida de caneca na mesa. Todos fitaram quem estava a fazer tal coisa.
Uma mulher de cabelos ruivos, com uma estatura mediana, uma armadura pesada e um grande escudo. A amazona estava em pé, e fitava o estranho emissário real.
-- Eu sou Diana, serva de Drunk, protetora dos bastardos e aprendiz da punição. Eu irei em nome do Rei, e em nome do Altíssimo. Senhor, tenho a obrigação de caçar e destruir as criaturas que servem ao senhor das trevas!
Logo em seguida um casal de elfos também levantaram lá atrás, próximo a porta de entrada da taverna.
-- Emissário, me chamo Leskdrin e esta é minha mulher Lóris, somos magos nômades, e nós iremos em nome do rei.
Logo o emissário voltou a fitar todos ali, e então falou.
-- Mais alguém?! -- Foi um grito. Com tonalidade grave. Porém logo depois daquilo mais ninguém veio a se pronunciar. -- Senhores, obrigado a atenção de todos e peço aos aventureiros que irão embarcar nesta missão que me sigam até a parte de fora da taverna.--Assim o velho o fez, e seguiu a fora, e junto com ele os aventureiros o acompanharam.
Chegaram na parte de fora da taverna. O lugar era lindo, e se localizava em cima de uma colina. Lá em baixo via-se rios, árvores e uma grande torre que se chama " Observatório elfico ".
Conversaram bastante, o homem deu todas as coordenadas do que iriam ter que fazer. Iram passar por toda aquela área de mata e rios, Bem depois do observatório a aproximadamente 2 dias de viajem o clima iria mudar em certa parte devido a magia emanada da Caverna Dente de Leão e então lá finalmente matariam o mago e trariam a cabeça do bruxo até a mesma taverna.Também deu a eles um mapa, bússola, ampulheta, cordas e duas pedras rúnicas.
-- Usem esta pedra em casos extremos, ela é do elemento Run, que significa ar, e junto com Dtuin significará tempestade. – Disse o emissário.
-- Tudo bem. Tudo dará certo em nome de Drunk. - nada mais disseram
-- Estarei aqui hospedado em 10 dias.Caso não venham darei vós como mortos. Estarei em outra cidade para continuar a dar as notícias.
Todos concordaram e em seguida se despediram do emissário e desceram a estrada onde as carroças vinham para a taverna, observaram muito bem tudo a volta e notando a distância e o trio, viram que a aventura estava apenas começando!
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Parte #2
E assim seguiram pela viagem os 3 aventureiros, deduzindo segredos e mistérios sobre o terrível mago. A todo tempo se questionavam do porque do mago estar numa caverna gelada, sequestrando e fazendo maldades. A amazona, que nada temia, dissera que iria arrancar a cabeça do maldito e por numa estaca na entrada da caverna, o casal élfico disse simplesmente que traria a cabeça como prova de um serviço bem feito.
Naquela noite no acampamento ambos do trio pararam para examinar melhor sobre as possibilidades do que poderia estar no local de destino, e o objetivo do mesmo ser. O casal de elfos se questionava dizendo sobre um possível necromante, feiticeiro ou bruxo, que faria rituais em nome de um dos Senhores do Ocaso. Mas o que mais os estremeceu em sua possível dedução durante uma noite de acampamento em meio a mata, foi uma das lendas do extremo sul. Uma criatura que vaga sobre as terras geladas, que assola pensamentos a dezenas de anos.
- Certa vez quando criança, meus avós me contaram uma lenda... - disse a amazona - Nas terras geladas do extremo sul, uma alma vagava em busca de vidas. Esta alma foi apelidada de espírito da noite , e é dito por muitos que não mata sem motivo, ou busca procurando vingança. O nome desta maldita é Sinders, e Vive na noite para que ninguém possa ver seu rosto, e veja a sua desonra de não ter sido aceita nas terras sagradas do pôs vida. A lenda também diz que este ser sacrifica vidas em nome de deuses sombrios.
O silêncio se fez, e os elfos se entreolharam e olharam a volta. Com sarcasmo Diana olhou e sorriu zombeteira.
- Que foi? Estão com medinho?! - Dissera e riu baixo.
- Não é isso... É que não gosto muito de lendas... sabe - disse o elfo,Leskdrin.
- Há! - Zombou sua mulher, Lóris. - Me poupe-me amor.
Os três riram bastante sobre aquilo, beberam mais alguma coisa e descançaram. Contudo quem ficara de vigia fora Leskdrin, que ainda com temor sobre a lenda, segurava forte na palma da mão a pequena runa que fora recebida pelo velho na taverna.
Em meio a névoa, a visão do elfo embaçava e gotículas de água se formavam rapidamente em sua roupa. Ele fechou os olhos, sussurrou em antigo e seus globos oculares brilharam em lilás, agora ele poderia identificar se ali era presente algum rastro de magia, e para seu maior pesadelo, tudo em sua volta estava composto por resolução mágica.
- Acordem!
Gritou o mago ao se abaixar com a mão no meio de onde os dois estavam. Pronunciou Outras palavras em antigo e uma cúpula transparente se formou , cobrindo os três e levemente se expandindo, diluindo grande parte da névoa que se esvaia fazendo sons esquisitos numa tonalidade aguda.
Os que dormiam levantaram num só solavanco. Lóris pegando seu alaúde, e Diana ( somente com vestimentas de pano ) logo pegando o escudo e espada.
No meio da névoa uma figura vinha mancando, arrastando uma espada e segurando seja lá o que for em seu peito.
- Socorro!
Ouviu-se o grito, e logo a elfa pôs um pé a frente para na direção do ser, mas Diana a impediu.
- Está louca, mulher?! Quer bater de frente com a morte?
- Não é a morte! É um homem ferido!
- Estando ferido ou não, ele pode te matar!
- Dá pra calar a boca as duas! - disse Leskdrin - Sendo homem ou não, vamos descobrir agora.
O mago se concentrou e suas mãos brilharam, levou a mão na direção do ser e Gritou.
- Jazier !
A energia disparou feito uma mão espectral e o homem caiu de peito no chão, pasmado pelo efeito da magia. Diana foi a primeira que correu em disparada na direção do homem - que agora poderia ser visto -, com uma roupa de tecidos grossos e que segurava uma colar em sua mão. Ela o desvirou da boca do ferido saia bastante sangue.
- Ele fede à ácido... - disse rouco o homem, e de sua boca saia muito sangue - Seus olhos são como fogo e suas passadas como trovão... Fuja enquanto a tempo... Tudo está congelando e sua maldi... Mal.. Maldição nos perseguem...
Todos ficaram paralisados ao deslumbrar daquela morte, se entreolharam e de repente o chão começara a tremer, e um som como de uma explosão se fez ao norte.
- Por Kadosh, mas que porra é essa? - Disse Diana olhando para a copa das árvores na direção norte. O olho do mago ainda brilhava e com uma cara de espanto ele empurrou diana para um lado e correu com a mulher para o outro.
- Se afastem!
Como ele disse, todos correram para longe de onde estavam, e uma explosão feito uma bola de fogo roxa se fez, e com a onda pressão tudo quanto estava em sua dimensão de alcance de força se foi. Árvores tombaram em chamas, uma cratera cinza e negra estava no chão. Todos voltaram a se aproximar, pondo a mão no rosto para encobrir a fumaça. Lóris começara a dedilhar algumas notas nas cordas, e em cima do grupo começara a chover de maneira bem fina.
Os três pararam um do lado do outro do lado da cratera, olharam e viram que não restou nada. Então olhando para o lugar onde havia copa de árvore, que agora só resta uma clareira puderam ver o norte. Gelado como sempre, mas o que mais acharam estranho foi o fato do topo do monte estar em chamas, e aquilo não era um vulcão.
- É amigos... aquele é norte... - Disse O elfo.
- Se para lá que temos que ir, espero que nos paguem muito bem - disse Lóris.
- Que Drunk nos proteja, e que sua benção de guerra nos siga... - Diana pronunciou palavras com fé enquanto seguia na direção de onde estavam suas coisas. Os elfos ainda a examinavam de cima à baixo.
- Vamos, se arrumem! Nossa viagem começará agora mesmo!
PARTE #3
O lugar estava tão gelado quanto o extremo sul, o vento passava feito uma lamina e lançava os cabelos dos aventureiros para trás. Eles estavam de frente a montanha e nuvens estavam acima da mesma, quase tapando sol pela sua densidade negra. Não podia-se notar algo de estranho por ali a não ser pelas nuvens. "alvez estivessem ali pela explosão que ocorrera a dois dias atrás" - Deduziu Diana.
Enquanto andavam pela estrada real pode-se ver carroças pegando fogo, corpos espalhados ao léu e até mesmo estraçalhados. Uma aranha gigante ainda estava ali devorando um anão, que parecia ser o líder da caravana. Diana correu até a criatura que estava distraída e fincou a espada em sua cabeça, acritura caiu morta, levada pela inercia que o golpe o causou.
- Maldito seja o Senhor de Arác! - disse Diana.
- Senhor de quem? - Lóris perguntou.
- Ele mesmo. Provavelmente ele foi o culpado ´por isso tudo aqui. Vamos redrobar a atenção...
- Mas você ainda não respondeu. Quem diabos é Sr. de Arác? - Disse novamente
- O senhor de Arác é um gigante de gelo que diz ser que é um prometido dos deuses, e com isso se denomina senhor dessas áreas aqui. Alem disse, tem um legião de seguidores prontos para te saquear e estuprar. Explicado agora?
- Mas isso não faz nem um pouco de sentido...
- Não é para se fazer sentido, quem manda aqui é ele, e isso é o que importa.
Os dois elfos ficaram com cara de nada olhando para a amazona e decidiram não questionar novamente.
Horas se passaram e fora se possível encontrar a caverna com a ajuda da magia; Clarividência. O lugar era o mais comum possível, vazio, gelado e grande. Um riacho corria pelo meio da caverna e o mais intrigante era que por mais que tivesse centenas de estalactites e estalagmites de gelo o lugar não era frio, e o sol que batia no gelo fazia como um orbe de luz, onde toda a caverna era iluminada e ficava linda, pois o gelo translucido e dava a impressão que parecia até mesmo cristal.
Eles andaram e andaram. subiram escadas feitas de gelo e que não eram geladas, passaram por portas, desvendaram pistas e até chegarem a um lugar que fez os mesmos ficarem de cabelos em pé.
Um Roll feito totalmente de gelo e pedra, no meio um altar de sacrifício, Onde uma menina estava totalmente destroçada. Parte dos órgãos estavam em pratos de prata, as costelas estavam abertas na linha horizontal, e sangue ainda pingava da ponta de sua mão até o chão, onde poderia-se deduzir que fora morta a pouco tempo.
Na parede estava outro estava da mesma forma, porém estava presa pelas mãos com corrente de masmorra o que fazia pender e ser pendurada, deixando os joelhos quase tocando o chão, e as costelas bertas com ganchos que seguravam cada lado da costela e esticavam pastante a mesma. No meio do peito substituindo o coração que estava ali estava aparentemente um coração bem menor, e costurado nas artérias. Além disso envolta de cada uma e em parte de suas peles estavam dezenas de traços negros de tinta, talvez alguma espécie de runas ou parte do ritual de sacrifício.
Os três que já estavam com armas e artefatos em punho, então decidiram se dividir, Lóris estava aguardando a porta, Leskdrin ficara para estudar os corpo e as escritas, e Diana estava procurando algumas pistas, livros e outras coisas que poderiam os ajudar.
Passaram um pouco mais de cinco minutos e o mago ainda estudava o corpo que tinha o coração costurado e mais escritas rúnicas que o outro, então ele tocou no coração, respirou fundo e sussurrou palavras desconhecidas para homens leigos. Seus olhos se abriram e novamente estavam reluzentes, só que agora com luzes douradas. Leskdrin soltou um grito muito alto e caiu de joelhos no chão com um baque surdo, mas não soltou o coração. A sua mente fora transportada em visão para outro plano, ou talvez até mesmo para um futuro...
" Em alguma sala obscura da catedral de Irahorn estavam 4 homens em constante desespero, um bárbaro, um homem de escudo, um homem ao qual parecia um ladrão e um clero. O clero, a figura mais icônica dali estava segurando uma espécie de bola de cristão ao qual era negra e por dentro aparentava ter varias constelações e poeira cósmica. Aquela pedra que só foi tocada por três seres até hoje só poderia ter sido feito de um material tão poderoso que poderia ser quase inalcançável, aquele cristal possui a essência de um deus. Súmerio, o deus do universo e senhor das estrelas.
O clero estavando nervovo e apressado levou a pedra até uma das dose estátuas sagradas que estavam ali contornando a sala, a estatua dos doze deuses estavam em pé com diversas poses, mas foi na estátua do senhor do universo que ele deixou a pedra. Aparentemente a estátua mais humilde para tamanha grandeza e poder, um sorriso no rosto, olhos feito de opala negro, vestes ao vento e mãos dirigidas a frente como se já esperasse segurar em sua essência dada aos humanos em tempos remotos.
Quando a pedra foi posto em suas mãos seus olhos brilharam e dele pode-se lançar muita luz para o ambiente, mas elas não segavam e nem incomodavam, no meio dos quatro homens um retrato universo era refletido, e os quatro maravilhados andavam no meio das estrelas e fitavam a face de um aos outros.
A imagem do universo fora alterada por hora, até eles estarem no alto de uma montanha, vendo uma figura de dois metros com armaduras pesadas, barba grande e rabo de cavalo sendo balançados com o vento e uma bastarda enorme em suas costas. De repente o chão começara a vibrar e dezenas de pedras levitaram a sua volta, então ele abriu os olhos e ouviu-se e viu uma explosão gigantesca levando parte daquele lugar.
Então a imagem foi mudando para um terreno plano onde centenas de guerreiros de vermelho estavam posicionados que não se podia ver, e na sua frente um bárbaro sem blusa, calções de pele e um machado com uma pedra vermelha divina brilhava. Ele gritou alto " NÃO TEMEREMOS A MORTE, POIS A VIDA REINA EM NÓS! ". Então viu-se um dragão vermelho colossal planando na direção do exército. O bárbaro correndo na direção do dragão ainda continuava a gritar, e em seguida todo o exército entrou em um coro uníssono; " NÃO TEMEREMOS A MORTE, POIS A VIDA REINA EM NÓS! ". Aqueles soldados de vermelho faziam parte dos guerreiros mais poderosos do Reino Independente de Kadosh.
Então mais um vez a imagem alterou e pode ser ver uma torre alta, e a visão ia descendo por ela té sucumbir ao solo e chegar no esgoto. Passando por vielas, ratos e baratas, a imagem chegou a um salão imenso onde uma estátua estava ao centro e centenas de homens de preto estavam ajoelhados na direção da mesma. Incensos de diversos tipos estavam na frente de cada um daqueles homens, e espadas orientais estavam de lado formando uma grande reverencia. A estátua do ninja que possuía uma grande caba negra e espada desferindo um golpe, ganhou vida e como homem, ele terminara de desferir o movimento que a imagem descrevia. E mandando uma torrente imensa de onda de pressão em uma direção, parte da parede que dividia o lugar se abriu e águas imundas cairam para dentro do Roll.
A imagem anterior se desfez e agora tudo ficara escuro... Mas de repente dois pontos de luz azul brilharam feito olhos em chamas, e de seu colo agora era possível ver que tinha um recepiente enorme com quatro espadas com cristais em sua empunhadura de cores diferentes. Agora o fogo também se acendeu na grande cuia de metal, e pela luz que dali irradiava era possível uma que a criatura que era portador de tal responsabilidade possuia tromba, duas enormes presas de mamute e orelhas que pareciam asas. Então a imagem se desfez mais uma vez e o lugar tomou a forma anterior.
Escorrera lágrimas pela bochecha do clero e ele disse fungando.
- O mal se aproxima... O caos está a porta... Nós vimos, os guardiões foram convocados... Por Kadosh... - Então ele caiu de joelhos no chão e levou seu rosto ao pó do chão.
Uma baque surdo pode-se ouvir, e sons de espadas e gritos vieram.
Uma voz grave e rouca ecoou por dentro da catedral e desceu pelas escadas que os levaram até ali
- Vidas... formas desprezíveis de prazer para tortura. A alma de todos serão minhas! Seu choro de desespero será meu!- Uma gargalhada pode-se ouvir e o som de dezenas de passos descendo as escadas pode-se ouvir. Então todos se prepararam para o pior, pegando armas e rezando para qualquer ser Divino. "
Lóris estava com a cabeça do seu marido recostada em seu colo e chorava muito, segurava a mao homem e as lágrimas caiam na face do homem, dizia juras de amor e pedia para que ele não a deixasse só. O mago já tinha soltado o coração, e tinha ficado inerte ali por uma eternidade de minutos, então seus olhos abriram e ele respirou fundo e gritou.
- O CAOS ESTÁ VINDO! EU PUDE VER!
Lóris levou a mão até a boca dele, assim a tapando,
- Fale baixo... ainda estamos no cobil do bruxo, esqueceu? E depois nos conte o que aconte... - foi interrompida por ele.
- Não temos tempo, eles se aproximam e nós devemos vive... - mal terminou e sangue chorou em seu rosto, Lóris ficara com olhos inertes e de repente caiu de peito sobre o marido, rápida demais para se notar o que aconteceu, que para sua surpresa e pavor, pode ver uma flecha bem grande em suas costas.
- AMOR... NÃÃÃOO! - virou o olhar para porta e pode ver um homem de capuz e arco e flecha em mãos. Até mesmo Diana estremeceu.
O lugar estava tão gelado quanto o extremo sul, o vento passava feito uma lamina e lançava os cabelos dos aventureiros para trás. Eles estavam de frente a montanha e nuvens estavam acima da mesma, quase tapando sol pela sua densidade negra. Não podia-se notar algo de estranho por ali a não ser pelas nuvens. "alvez estivessem ali pela explosão que ocorrera a dois dias atrás" - Deduziu Diana.
Enquanto andavam pela estrada real pode-se ver carroças pegando fogo, corpos espalhados ao léu e até mesmo estraçalhados. Uma aranha gigante ainda estava ali devorando um anão, que parecia ser o líder da caravana. Diana correu até a criatura que estava distraída e fincou a espada em sua cabeça, acritura caiu morta, levada pela inercia que o golpe o causou.
- Maldito seja o Senhor de Arác! - disse Diana.
- Senhor de quem? - Lóris perguntou.
- Ele mesmo. Provavelmente ele foi o culpado ´por isso tudo aqui. Vamos redrobar a atenção...
- Mas você ainda não respondeu. Quem diabos é Sr. de Arác? - Disse novamente
- O senhor de Arác é um gigante de gelo que diz ser que é um prometido dos deuses, e com isso se denomina senhor dessas áreas aqui. Alem disse, tem um legião de seguidores prontos para te saquear e estuprar. Explicado agora?
- Mas isso não faz nem um pouco de sentido...
- Não é para se fazer sentido, quem manda aqui é ele, e isso é o que importa.
Os dois elfos ficaram com cara de nada olhando para a amazona e decidiram não questionar novamente.
Horas se passaram e fora se possível encontrar a caverna com a ajuda da magia; Clarividência. O lugar era o mais comum possível, vazio, gelado e grande. Um riacho corria pelo meio da caverna e o mais intrigante era que por mais que tivesse centenas de estalactites e estalagmites de gelo o lugar não era frio, e o sol que batia no gelo fazia como um orbe de luz, onde toda a caverna era iluminada e ficava linda, pois o gelo translucido e dava a impressão que parecia até mesmo cristal.
Eles andaram e andaram. subiram escadas feitas de gelo e que não eram geladas, passaram por portas, desvendaram pistas e até chegarem a um lugar que fez os mesmos ficarem de cabelos em pé.
Um Roll feito totalmente de gelo e pedra, no meio um altar de sacrifício, Onde uma menina estava totalmente destroçada. Parte dos órgãos estavam em pratos de prata, as costelas estavam abertas na linha horizontal, e sangue ainda pingava da ponta de sua mão até o chão, onde poderia-se deduzir que fora morta a pouco tempo.
Na parede estava outro estava da mesma forma, porém estava presa pelas mãos com corrente de masmorra o que fazia pender e ser pendurada, deixando os joelhos quase tocando o chão, e as costelas bertas com ganchos que seguravam cada lado da costela e esticavam pastante a mesma. No meio do peito substituindo o coração que estava ali estava aparentemente um coração bem menor, e costurado nas artérias. Além disso envolta de cada uma e em parte de suas peles estavam dezenas de traços negros de tinta, talvez alguma espécie de runas ou parte do ritual de sacrifício.
Os três que já estavam com armas e artefatos em punho, então decidiram se dividir, Lóris estava aguardando a porta, Leskdrin ficara para estudar os corpo e as escritas, e Diana estava procurando algumas pistas, livros e outras coisas que poderiam os ajudar.
Passaram um pouco mais de cinco minutos e o mago ainda estudava o corpo que tinha o coração costurado e mais escritas rúnicas que o outro, então ele tocou no coração, respirou fundo e sussurrou palavras desconhecidas para homens leigos. Seus olhos se abriram e novamente estavam reluzentes, só que agora com luzes douradas. Leskdrin soltou um grito muito alto e caiu de joelhos no chão com um baque surdo, mas não soltou o coração. A sua mente fora transportada em visão para outro plano, ou talvez até mesmo para um futuro...
" Em alguma sala obscura da catedral de Irahorn estavam 4 homens em constante desespero, um bárbaro, um homem de escudo, um homem ao qual parecia um ladrão e um clero. O clero, a figura mais icônica dali estava segurando uma espécie de bola de cristão ao qual era negra e por dentro aparentava ter varias constelações e poeira cósmica. Aquela pedra que só foi tocada por três seres até hoje só poderia ter sido feito de um material tão poderoso que poderia ser quase inalcançável, aquele cristal possui a essência de um deus. Súmerio, o deus do universo e senhor das estrelas.
O clero estavando nervovo e apressado levou a pedra até uma das dose estátuas sagradas que estavam ali contornando a sala, a estatua dos doze deuses estavam em pé com diversas poses, mas foi na estátua do senhor do universo que ele deixou a pedra. Aparentemente a estátua mais humilde para tamanha grandeza e poder, um sorriso no rosto, olhos feito de opala negro, vestes ao vento e mãos dirigidas a frente como se já esperasse segurar em sua essência dada aos humanos em tempos remotos.
Quando a pedra foi posto em suas mãos seus olhos brilharam e dele pode-se lançar muita luz para o ambiente, mas elas não segavam e nem incomodavam, no meio dos quatro homens um retrato universo era refletido, e os quatro maravilhados andavam no meio das estrelas e fitavam a face de um aos outros.
A imagem do universo fora alterada por hora, até eles estarem no alto de uma montanha, vendo uma figura de dois metros com armaduras pesadas, barba grande e rabo de cavalo sendo balançados com o vento e uma bastarda enorme em suas costas. De repente o chão começara a vibrar e dezenas de pedras levitaram a sua volta, então ele abriu os olhos e ouviu-se e viu uma explosão gigantesca levando parte daquele lugar.
Então a imagem foi mudando para um terreno plano onde centenas de guerreiros de vermelho estavam posicionados que não se podia ver, e na sua frente um bárbaro sem blusa, calções de pele e um machado com uma pedra vermelha divina brilhava. Ele gritou alto " NÃO TEMEREMOS A MORTE, POIS A VIDA REINA EM NÓS! ". Então viu-se um dragão vermelho colossal planando na direção do exército. O bárbaro correndo na direção do dragão ainda continuava a gritar, e em seguida todo o exército entrou em um coro uníssono; " NÃO TEMEREMOS A MORTE, POIS A VIDA REINA EM NÓS! ". Aqueles soldados de vermelho faziam parte dos guerreiros mais poderosos do Reino Independente de Kadosh.
Então mais um vez a imagem alterou e pode ser ver uma torre alta, e a visão ia descendo por ela té sucumbir ao solo e chegar no esgoto. Passando por vielas, ratos e baratas, a imagem chegou a um salão imenso onde uma estátua estava ao centro e centenas de homens de preto estavam ajoelhados na direção da mesma. Incensos de diversos tipos estavam na frente de cada um daqueles homens, e espadas orientais estavam de lado formando uma grande reverencia. A estátua do ninja que possuía uma grande caba negra e espada desferindo um golpe, ganhou vida e como homem, ele terminara de desferir o movimento que a imagem descrevia. E mandando uma torrente imensa de onda de pressão em uma direção, parte da parede que dividia o lugar se abriu e águas imundas cairam para dentro do Roll.
A imagem anterior se desfez e agora tudo ficara escuro... Mas de repente dois pontos de luz azul brilharam feito olhos em chamas, e de seu colo agora era possível ver que tinha um recepiente enorme com quatro espadas com cristais em sua empunhadura de cores diferentes. Agora o fogo também se acendeu na grande cuia de metal, e pela luz que dali irradiava era possível uma que a criatura que era portador de tal responsabilidade possuia tromba, duas enormes presas de mamute e orelhas que pareciam asas. Então a imagem se desfez mais uma vez e o lugar tomou a forma anterior.
Escorrera lágrimas pela bochecha do clero e ele disse fungando.
- O mal se aproxima... O caos está a porta... Nós vimos, os guardiões foram convocados... Por Kadosh... - Então ele caiu de joelhos no chão e levou seu rosto ao pó do chão.
Uma baque surdo pode-se ouvir, e sons de espadas e gritos vieram.
Uma voz grave e rouca ecoou por dentro da catedral e desceu pelas escadas que os levaram até ali
- Vidas... formas desprezíveis de prazer para tortura. A alma de todos serão minhas! Seu choro de desespero será meu!- Uma gargalhada pode-se ouvir e o som de dezenas de passos descendo as escadas pode-se ouvir. Então todos se prepararam para o pior, pegando armas e rezando para qualquer ser Divino. "
Lóris estava com a cabeça do seu marido recostada em seu colo e chorava muito, segurava a mao homem e as lágrimas caiam na face do homem, dizia juras de amor e pedia para que ele não a deixasse só. O mago já tinha soltado o coração, e tinha ficado inerte ali por uma eternidade de minutos, então seus olhos abriram e ele respirou fundo e gritou.
- O CAOS ESTÁ VINDO! EU PUDE VER!
Lóris levou a mão até a boca dele, assim a tapando,
- Fale baixo... ainda estamos no cobil do bruxo, esqueceu? E depois nos conte o que aconte... - foi interrompida por ele.
- Não temos tempo, eles se aproximam e nós devemos vive... - mal terminou e sangue chorou em seu rosto, Lóris ficara com olhos inertes e de repente caiu de peito sobre o marido, rápida demais para se notar o que aconteceu, que para sua surpresa e pavor, pode ver uma flecha bem grande em suas costas.
- AMOR... NÃÃÃOO! - virou o olhar para porta e pode ver um homem de capuz e arco e flecha em mãos. Até mesmo Diana estremeceu.
EM BREVE, PARTE #4
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