quarta-feira, 22 de junho de 2016

Estudo de criaturas: Gárgula, uma arquitetura imaginária, um mito fantástico!

Imagem ilustrativa de uma gárgula o meio fantástico
" Entre cada janela projetava-se uma gárgula, figurando uma goela fantástica de animal sem corpo, que vomita água sobre grandes pedras furadas por cinco buracos. "

As vemos com frequência em filmes, animações, imagens, em catedrais de igrejas góticas  e até mesmo em livros de história. Mas para que servia essas criaturas de aparência tão bizarra e enigmática? Entenda melhor a história das gárgulas no passar das eras, e no mundo da fantasia!
No mundo da fantasia as gárgulas eram apenas decorações de igrejas e templos, foram criadas para impor medo e chamar atenção das pessoas, tentando passar uma mensagem de que mantenham a vigília e atenção, pois o mal nunca descansa. Isso até que algum mago deu vida a esses seres, para algum proposito oculto e talvez malévolo por repercussão de sua fama macabra. Desde então outros magos e senhores vem fazendo o mesmo para diversos propósitos, desde proteger os domínios de seu mestre, a assassinatos ou somente para espalhar o terro por uma vila. Gárgulas são vistos como monstros alados que atacam normalmente a noite onde são menos visíveis a olhos curiosos, algumas gárgulas podem perder seus mestres, mas não o seu proposito podendo assim ficar eternamente protegendo certo local, e outras com outros propósitos que não sejam proteger algo se veem livres e costumam se refugiar em catedrais se camuflando com suas estatuas sem vida, ou fugindo se entocando em cavernas ou em algumas florestas, mas isso em casos raros. Apesar dessa espécie não conviver em conjunto podem vir a atacar em bando para superar vitimais mais difíceis de serem derrotadas, costumam a colecionar coisas pertences de suas vitimas desavisadas ou coisas brilhantes por pura curiosidade.
Gárgula com forma de leão.
No meio da linha histórica as gárgulas foram muito utilizadas na idade media e eram apenas escoamentos de água com faces aterrorizantes, se encontram geralmente em catedrais com estilo gótico.  Acredita-se que as gárgulas eram colocadas nas catedrais  medievais para indicar que o demônio nunca dormia, exigindo a vigilância contínua das pessoas, mesmo nos locais sagrados. As gárgulas nem sempre eram estátuas de diabretes  - as vezes com chifres de bode asas de morcego e cauda de lagarto outras vezes com uma face deformada - Gargulas também poderiam ter a aparência de animais, humanos e seres comuns por assim dizer. Também usavam formas que denominavam quimeras, contudo diferente das gárgulas que são usadas como desaquadouro, as Quimeras eram utilizadas apenas como enfeite, e poderiam também possuir outras aparências.
Quimeras na catedral de Notre Dame
            Segundo alguns, era a forma utilizada pela Igreja Católica para assustar os fiéis e obrigá-los a ir à missa, sendo as gárgulas vistas como encarnações do mal, com o objetivo de mostrar a estas pessoas o que aconteceria se não fossem sérias em sua fé. Paradoxalmente, outros dizem que serviam para afastar o mal dos edifícios que ornamentavam, sendo como Guardiãs, donde do alto observava o seu refúgio imovelmente em plena seriedade e eterna vigilância 

 Uma lenda francesa gira em torno do primeiro chanceler do Rei merovíngio Clotário II, que foi feito bispo de Ruão. A história conta como ele e mais um prisioneiro voluntario derrotaram uma gárgula, que vivia nos pântanos da margem esquerda no rio Sena em Ruão, além disso era dito que elas comiam as pessoas, e afundavam os barcos da região. Um dia o bispo atraiu a gárgula para fora do rio com um crucifixo, e usando seu lenço como cabresto, levou o monstro até a praça principal, E naquele devido lugar os aldeões a queimaram até a morte.

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3 comentários:

  1. Não lembrei exatamente em que livro li, dizia que as gárgulas serviram para proteger daquilo que não se podia ver. Por isso tinham as formas bestiais, para que pudessem enxergar além do mundo físico e então proteger.

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    1. Sim, as gárgulas são muito mais que diabretes, contudo não conhecemos esta versão. Quando lembrar o nome do livro nos fale, teremos a grande honra de ler e comentar sobre o mesmo ^^ #barcelosOtaverneiro

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    2. Sim, as gárgulas são muito mais que diabretes, contudo não conhecemos esta versão. Quando lembrar o nome do livro nos fale, teremos a grande honra de ler e comentar sobre o mesmo ^^ #barcelosOtaverneiro

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